Innovando en la educación superior: experiencias clave en Latinoamérica y el Caribe 2016-2017. Volumen 2: metodologías activas de enseñanza y aprendizaje

VOLUMEN 2: METODOLOGÍAS ACTIVAS DE ENSEÑANZA Y APRENDIZAJE 186 Como estrat gia de pesquisa, podem-se citar pesquisas de campo (questionários aplicados aos alunos antes, durante e depois da aplicação do m todo), conclusão das estat sticas dos questionários aplicados, comparando-se as diferenças de respostas antes e depois da utilização do m todo. Desenvolvimento Método Peer Instruction Trata-se de um m todo elaborado por Eric Mazur, Professor de F sica da Universidade de Harvard, que tem mostrado eficiência no processo de ensino-aprendizagem nas universidades norte-americanas. O m todo se vale de palestras intercaladas a questões conceituais, as quais permitam a geração de dúvidas entre os estudantes, assim como a discussão e o debate sobre elas (Porter et al, 2011). A descrição detalhada do m todo apresentada em quatro passos. O primeiro diz respeito ao estudo pr vio, ou seja, entregue aos alunos um texto para que possam ler antes da aula e aprender com fontes primárias, sem a explicação do professor. O segundo passo, no comparecimento do aluno à aula, após ter estudado previamente o texto, e na rápida exposição do tema por parte do professor, em sala de aula. Após a exposição, como terceiro passo, o professor aplica questões conceituais, e os alunos respondem a elas com o aux lio de clickers ou cartões com as respostas, sem que os colegas saibam suas respostas para não serem inicialmente influenciados uns pelos outros. Como quarto passo, o professor tem acesso aos resultados das respostas e verifica a porcentagem de acerto dos alunos. Se essa porcentagem for pequena, cerca de 30%, o tema exposto e discutido novamente, e coloca-se a mesma questão para que os alunos discutam em pares ou grupos. Se a porcentagem de acerto se mantiver ente 30% e 70%, a questão colocada novamente para discussão entre os alunos. E, finalmente, se a porcentagem for maior que 70%, outra questão ainda sobre o tema e que proponha mais discussão colocada para verificação das respostas e passa-se para o um tema seguinte. Com base nesse m todo, a ideia foi colocá-lo em prática em aulas relativas a cálculo diferencial integral em turmas de Engenharias e Matemática. Considerações para o Ensino em Cursos Superiores na Área de Exatas O trabalho visa comentar, questionar e propor ideias para a melhoria do ensino superior na área de exatas, considerando as engenharias em geral e as licenciaturas. A vivência em sala permite ao professor t uma visão geral dos alunos quanto ao contexto social de cada um e ao n vel de dificuldade evidenciado em sala. Torna-se desafiador ao professor nivelar as diversas situações detectadas em uma sala de 1º ano de um curso superior. Ciente de que a formação do conceito cient fico tem sua concepção firmada, pode aperfeiçoar sua metodologia atrelando o conceito cient fico a ser desenvolvido ao conceito cotidiano já adquirido. A partir da , surgem, no dia a dia da sala de aula, algumas questões pertinentes ao conteúdo abordado neste artigo para o caso de um curso de engenharia: a) Quais as dificuldades dos discentes no aprendizado de exatas?; b) Como produzir grande interesse nas aulas?; c) Como incentivar e enquadrar os diversos padrões socioculturais encontrados em uma sala de aula?; d) Como mostrar aos discentes a importância e o v nculo indispensável da teoria com sua profissão? Os questionamentos acima aparecem a partir do contato com os alunos já nos primeiros dias de aula, e a grande preocupação motivá-los, de maneira uniforme, ainda que, em sala, diversas sejam as caracter sticas, em razão de formação sociocultural, maturidade e objetivos tão distintos, embora exista o mesmo foco: a formação de engenheiros competentes. Em sua maioria, os discentes não percebem

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