Volumen 3: integración de TIC-S

VOLUMEN 3: INTEGRACIÓN DE TIC’S 31 Flipped Classroom e PBL no curso de engenharia: uma experiência bem-sucedida na disciplina mecânica dos fluidos Prof. Dr. Jos Lourenço Jr UNESP – campus Guaratinguetá lourencojr.jose@gmail.com Prof. MSc. Lucio Garcia Veraldo Jr UNISAL – unidade Lorena lucio.veraldo@lo.unisal.br Resumo: Flipped Classroom (ou Sala Invertida) um m todo de ensinagem ativo, cooperativo e baseado em problemas. O m todo libera o tempo de aula para atividades interativas e de aprendizagem significativa. Este trabalho relata um bem sucedido caso da disciplina Mecânica dos Fluidos, ministrada a cursos de Engenharia, na forma Flipped Classroom. Ao inv s de aulas expositivas complementadas por práticas laboratoriais, os autores desenvolveram todo o programa a partir de projetos concebidos como as linhas estruturantes do desenho curricular pretendido. A proposta iniciou-se pelo repensar das competências requeridas do egresso do curso, a partir de pesquisa junto ao mercado empregador e executivos da área. Ao final, são apresentados resultados obtidos do ponto de vista de rendimento acadêmico e da reação dos alunos à inovação. Palavras-chave: Flipped Classroom, Project Based Learning, Mecânica dos Fluidos. Contextualiza o O ambiente educacional brasileiro caracterizado por desigualdades, grandes desafios e oportunidades. Em 2013 quase 86% dos graduados no Brasil se formaram em ciências sociais, negócios, direito e educação, enquanto as áreas de engenharia – que exigem mais investimentos e são essenciais para a modernização tecnológica do Pa s – representam 13,9% dos formandos (INEP, 2013). Os desafios da Am rica Latina, tais como a desigualdade social, estagnação econômica e choques na interação entre o homem e ecologia devem ser enfrentados com o desenvolvimento da engenharia e tecnologia. Por fim, o fato de não haver engenheiros suficientes nem mesmo estudantes de engenharia para atender as necessidades do pa s de incorporar tecnologia contribui para uma crescente oferta de cursos de baixa qualidade para reduzir os custos afetando diretamente o ensino superior. As deficiências na educação primária e secundária transitam para o n vel universitário. O alegado desinteresse e dificuldade dos estudantes por matemática pode ser uma das razões da baixa procura por cursos de engenharia e de base tecnológica. Nesse contexto de adversidades e demandas prementes, somado à constatação de que o ensino de engenharia deve passar por uma drástica evolução visando o resgate do caráter eminentemente prático e adequar-se à nova sociedade do conhecimento, concebeu-se a experiência reportada neste trabalho. O conceito de novos cursos de engenharia estabelecer-se-á a partir de outros paradigmas. Desde o in cio, os programas foram pensados a partir da convicção de que seria necessário introduzir conteúdo prático e contextual como um fator essencial para permitir a assimilação de conceitos teóricos. O projeto de associar atividades teóricas e práticas permite ao futuro profissional, dominar a realidade por meio de atividades

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