Volumen 3: integración de TIC-S

VOLUMEN 3: INTEGRACIÓN DE TIC’S 21 Peer instruction, Just in time teaching e Flipped Classroom: a percepção dos alunos ao cursarem uma disciplina organizada sobre esses pilares Washington de Macedo Lemos Associação Educacional Dom Bosco – AEDB washington.lemos@aedb.br Henrique Martins Rocha Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ prof.henrique_rocha@yahoo.com.br Erica Guimarães Costa Associação Educacional Dom Bosco – AEDB tst.erica@hotmail.com Resumo: O presente artigo relata uma das experiências feitas no curso noturno de Engenharia de Produção, na disciplina de Fenômenos de Transporte e apresenta o posicionamento dos alunos sobre como percebem a metodologia utilizada, para a qual apontam os aspectos negativos e positivos de cursarem uma disciplina organizada sobre os princ pios do Peer Instruction, Just in Time Teaching e Flipped Classroom. Os dados obtidos ajudaram a elucidar como os alunos percebem o uso da metodologia apresentada e organizada como descrito. O tempo exigido dos alunos, devido ao uso da metodologia escolhida, mostrou-se como um ponto cr tico na sua aplicação, por m, as atividades responsáveis pelo consumo do tempo foram indicadas pelos alunos como fundamentais para o seu sucesso. Outro ponto negativo levantado pelos alunos foi a baixa quantidade de videoaulas com resolução de exerc cios. Os alunos apontaram como positivo a relevância dos debates promovidos pelo “Peer Instruction”. A pesquisa revelou por fim, que a organização da disciplina na nova metodologia, apesar das cr ticas, tem a aprovação dos alunos. As sugestões deixadas pelo estudo para atenuar os pontos negativos foram disponibilizar o material da pr -aula com maior antecedência e desenvolver videoaulas com resolução de exerc cios. Palavras-chave: Peer instruction, Just in time teaching, Flipped Classroom. Introdu o A educação superior encontra-se imersa em um per odo de profunda revisão de seus parâmetros de qualidade e relevância, tanto no que se refere aos seus processos formativos, quanto aos resultados efetivos (Yá ez, 2012). Isso se deve, entre outros fatores, à constante insatisfação demonstrada pelos alunos, que apontam a educação superior como excessivamente focada na abordagem teórica e desarticulada da realidade do mercado de trabalho, das necessidades sociais e das aspirações individuais dos estudantes. Este cenário tem se refletido no elevado número de desistências e abandono, especialmente nos cursos de engenharia. De acordo com a Confederação Nacional da Indústria [CNI] (2015), mais da metade dos estudantes que iniciam uma graduação em engenharia não a concluem. Segundo Seymour e Hewitt (1997), embora grande parte das desistências nos cursos de engenharia seja devido à ausência de conhecimentos básicos por parte dos alunos ingressantes, vários alunos com excelente formação anterior e/ou com grande potencial acadêmico deixam o curso por falta de motivação ou porque estão insatisfeitos com as práticas de ensino. Esses autores criticam a excessiva utilização de aulas expositivas, de mera transcrição e retransmissão do que encontrado nos livros didáticos. Seymour

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