Innovando en la educación superior: experiencias clave en Latinoamérica y el Caribe 2016-2017. Volumen 2: metodologías activas de enseñanza y aprendizaje

VOLUMEN 2: METODOLOGÍAS ACTIVAS DE ENSEÑANZA Y APRENDIZAJE 239 para a elaboração de problemas apresentados na forma de projetos (Puente; Van Eijck; Jochems, 2012). Assim, capacitar os estudantes para compreender as complexidades de situações reais o objetivo da sua adoção. O Flipped Classroom (Sala de aula invertida) uma t cnica em que são disponibilizados materiais para os alunos, que devem estudar o conteúdo, antes da aula. Após ter estudado e realizado as pr -atividades, os alunos e professor se reúnem, não mais para uma aula expositiva, mas sim para o desenvolvimento prático do conteúdo estabelecido (Schneider et. al., 2013). Este m todo foi desenvolvido por Jonathan Bergman e Aaron Sams, para atender alunos que se ausentavam das aulas para participação em atividades esportivas. A instrução por pares consiste em um m todo em que os alunos realizam o estudo de um material pr vio e, durante a aula, o professor faz uma breve explanação de um conceito e, então, são apresentadas questões de múltipla escolha, que são respondidas individualmente e, depois discutidas em pares, para nova resposta (Araújo; Mazur, 2013). Este m todo foi desenvolvido por Eric Mazur. O JiTT - Ensino sob Medida - uma t cnica que possibilita que o professor planeje a sua aula a partir das dificuldades apresentadas pelos alunos. (Araújo; Mazur, 2013). Neste m todo o professor disponibiliza um material de apoio para os alunos e algumas questões conceituais sobre o tópico. De acordo com as respostas, o professor prepara a sua aula. A exposição do professor deve ser curta e durante o restante da aula, os alunos devem trabalhar em atividades práticas para desenvolver os conceitos (Araújo; Mazur, 2013). Teoria da Autodeterminação Tendo como base a Teoria da Autodeterminação (Ryan e Deci, 2000) e sua relação com a educação (Deci et. al., 1991), pode-se dividir a motivação dos estudantes em quatro n veis, sendo, (i) desmotivação (D), (ii) regulação externa (RE), (iii) regulação identificada (RI) e (iv) motivação intr nseca (MI). De forma resumida, no n vel D, o aluno não possui nenhuma identificação com o objeto de estudo e sente que será incapaz de lidar com as propostas encontradas no ambiente de aprendizado. A RE um estado no qual o estudante realiza as atividades propostas impulsionado apenas pelos fatores que determinam a aprovação no conteúdo. Na RI, o aluno realiza as tarefas propostas, pois entende que, mesmo não sendo uma atividade prazerosa, o conhecimento adquirido irá gerar benef cios que contribuirão com seu futuro profissional e/ou pessoal. No n vel da MI o estudante possui “paixão” pela atividade que está desenvolvendo, sendo capaz de realizar atividades muito al m das previstas para a aprovação no conteúdo, sente entusiasmo e fasc nio criando um laço emocional com o projeto que está desenvolvendo. Baseando-se na Teoria da Autodeterminação e nos quatro n veis da motivação estabelecidos, pode-se aplicar o questionário da Escala de Motivação Situacional - EMSI (Guay, Vallerand e Blanchard, 2000) que determina o Índice de Autodeterminação (IAD) de um indiv duo para uma atividade espec fica. O IAD uma escala calculada de acordo com a resposta a 16 questões do questionário. Cada questão tem uma escala que vai de 1 a 7. Para realizar o cálculo, as questões são divididas nas categorias: MI - 1, 5, 9, 13; RI - 2, 6, 10, 14; RE - 3, 7, 11, 15; D - 4, 8, 12, 16. Após a soma de cada categoria, o IAD = 2 x MI + 1 x RI – 1 x RE – 2 x D. O valor de IAD fica em uma escala entre -84 a +84 e verificado de acordo com a seguinte escala: MI - acima de +46; RI - entre +38 e +46; RE - entre -32 e +38, D - abaixo de -32.

RkJQdWJsaXNoZXIy Mzc3MTg=