Innovando en la educación superior: experiencias clave en Latinoamérica y el Caribe 2016-2017. Volumen 2: metodologías activas de enseñanza y aprendizaje

VOLUMEN 2: METODOLOGÍAS ACTIVAS DE ENSEÑANZA Y APRENDIZAJE 119 Objetivo 1. Avaliar o grau de adesão dos alunos para a execução de um trabalho de alto grau de complexidade, tendo em vista que são ingressantes na graduação e não estão familiarizados entre si; 2. Avaliar a disposição dos alunos em praticar conceitos básicos sem o conhecimento teórico pr vio para a criação de uma fábrica e definir os principais tópicos da administração cient fica como espaço e layout, quantidade de funcionários, divisão racional do trabalho, estudo de tempo e movimento de cada operação produtiva e m tricas de desempenho; 3. Testar uma possibilidade didática, alternativa e diferenciada, que permitisse obter melhor resultado de aprendizagem e melhor resultado em instrumento avaliativo como a prova. Metodolgia Antes de apresentar a referência teórica da Administração Cient fica, os alunos foram convidados a montar uma empresa industrial, fábrica de bolsas, com liberdade para escolher o tipo de bolsa a ser fabricada e todos os demais itens básicos exigidos, conforme abaixo: - Definir espaço e layout da fábrica; - Definir divisão racional do trabalho e das etapas produtivas, bem como o tempo e o movimento de cada ação e respectivas tarefas at o produto final pronto; - Definir a quantidade de funcionários; - Definir as principais m tricas de desempenho em produtividade individual, coletiva e em produto por dia e por mês; - Dar nome à fabrica e justificar os motivos da escolha do tipo de bolsa e das principais decisões; - Apresentar o trabalho oralmente e com cartazes, feitos a mão, sem uso de slides. Com relação à visão empreendedora, Iisuka & Moraes (2014, p.618) conclu ram, após estudo sobre práticas empreendedoras no curso de administração, que um argumento frequente o de que as instituições de ensino devem estimular o empreendedorismo entre os alunos. Por m, existe uma premissa impl cita: os alunos não são empreendedores, ou seja, a possibilidade de que o estudante já seja empreendedor ignorada por diversas instituições de ensino. A dinâmica não teve esta pretensão, por m foi uma forma de estimular essa possibilidade. Para o desenvolvimento do experimento, optou-se pelo m todo de observação não estruturada do comportamento dos alunos diante da proposta e da execução da tarefa, da troca de informações e de experiências entre os grupos antes da apresentação oficial, das dificuldades tanto do docente quanto dos alunos, e, finalmente, da percepção dos alunos durante a dinâmica. É o relato de uma pesquisa de natureza descritivo-anal tica e exploração dos resultados. Optou-se por um modelo qualitativo de pesquisa, indicado quando esta deseja dar voz aos participantes (Denzin; Lincoln, 1994), e recomendado para investigar inovações educacionais (Merrian, 1988). Após ampla investigação sobre o modelo metodológico classificatório nesta prática de ensino, acredita-se que a mais próxima, por m não a definitiva, seja a aprendizagem baseada em problema PBL

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