Volumen 3: integración de TIC-S

VOLUMEN 3: INTEGRACIÓN DE TIC’S 85 A docente concluiu a discussão reforçando as descobertas dos alunos dos grupos que optaram pelas alternativas (b) e (d). Análise dos resultados No decorrer da aula, tornou-se evidente que as questões sobre assuntos ainda não conhecidos pelos discentes despertaram maior interesse da turma, resultando em discussões mais produtivas do que aquela que abordou tema já compreendido por eles – o da segunda questão –, o que apontou as metodologias utilizadas como potencialmente adequadas para tratar de conteúdos ainda não experimentados, ou seja, quando a questão se apresentou como um problema, na concepção que o entende com uma situação desafiadora para o aluno, ele envolveu-se com maior intensidade, corroborando o que defendem Soares e Pinto,(2001), Berbel (2011), Romanatto (2012) e Suhr (2016). A análise e a compreensão do próprio erro, quando entendida com uma descoberta pelo aluno, traz o prazer da ciência à sala de aula. Ainda no que se refere à compreensão do erro, as metodologias aplicadas possibilitaram à docente perceber mais facilmente como pensaram os alunos para que chegassem a essa ou àquela conclusão, o que permitiu a recondução das aulas futura. Neste sentido, Nogaro e Granella (2004) asseguram que o erro, comumente vinculado ao pecado, implica no medo de errar, o que prejudica o processo cognitivo do estudante. Nessa perspectiva, faz-se premente que o professor examine qual sentido atribui ao erro e que, a partir dessa reflexão, procure encará- lo como parte do processo de aprendizado, percebendo-o como indicador de intervenções e caminhos aos passos futuros de sua atuação, bem como busque transmitir a potencialidade do erro como descoberta a seus alunos, em uma reconstrução do sentido conferido ao erro pela turma, percepção essa que vai ao encontro da compreensão de avaliação do aprendizado como norteadora das ações pedagógicas, como apregoa Luckesi (2011). Ademais, durante a aula, percebeu-se que os alunos buscarama solução das questões apresentadas commaior dedicação do que a observada pela docente em propostas anteriores, que utilizarammetodologias tradicionais. Nessas ocasiões, boa parte da turma mostrou-se dispersa e desinteressada, sendo comuns as situações em que foi preciso que a professora chamasse atenção de alguns alunos que se distraiam com conversas paralelas, aparelhos celulares ou computadores. Fez-se notório que as aulas expositivas sobre os conteúdos abordados nessas experiências pregressas não foram efetivas para o aprendizado da turma, ou pelo menos de boa parte dela, vez que as dúvidas suscitadas pelas questões apresentadas foram suficientes para provocar discussões que, por sua vez, resultaram prof cuas. Constatou-se, ainda, que durante as explanações dos alunos, a atenção da turma foi evidentemente maior do que quando a docente, em aulas anteriores, expôs algum assunto desconhecido, ou resolveu exerc cios. Enquanto percorria a sala durante a primeira etapa da metodologia, a professora observou que mesmo alunos que não costumavam sequer tentar resolver as questões propostas nas aulas anteriores, aguardando que a docente os resolvesse no quadro para então copiar as resoluções, agora procuravam obter a solução individualmente. No decorrer da segunda etapa, evidenciou-se na discussão em grupo, a atenção dos alunos às argumentações do colega que tentava convencer os demais de que sua resposta era a correta.

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