Innovando en la educación superior: experiencias clave en Latinoamérica y el Caribe 2016-2017. Volumen 2: metodologías activas de enseñanza y aprendizaje

VOLUMEN 2: METODOLOGÍAS ACTIVAS DE ENSEÑANZA Y APRENDIZAJE 57 interesses, preferências e ritmo. Ele instigado a buscar soluções e respostas a partir de seus próprios conhecimentos, desenvolvendo competências para relacioná-los ao mundo real, e buscar os conhecimentos de que ainda não dispõe, por m necessários às soluções que busca. Rocha e Lemos (2014) listaram diversas metodologias ativas, como a aprendizagem baseada em problemas, a aprendizagem baseada em desafios, m todo do estudo de caso, simulações, Just-in-Time Teaching, a instrução por pares (Peer Instruction), a aprendizagem baseada em times e a aprendizagem baseada em projetos (PBL), cujo detalhamento será apresentado a seguir, por se tratar de metodologia empregada na experiência relatada neste artigo. Na aprendizagem baseada em projetos, utilizam-se projetos realistas e autênticos, com um caráter envolvente e relevante para a vida profissional do aluno. Partindo desse problema, os alunos devem iniciar uma investigação, definindo formas e caminhos para solucionar o desafio proposto pelo projeto (Barrel, 2007; Bender, 2014). O professor orienta o processo de aprendizagem, conduzindo um interrogatório completo na conclusão da experiência de aprendizagem. Nas sessões de aula, os alunos e o instrutor discutem os detalhes do conteúdo, envolvendo-se em conversas significativas semelhante ao que seria feito na vida profissional (Korenic, 2014). Isso acaba resultando em um maior grau de envolvimento dos alunos, levando a um maior grau de desempenho acadêmico (Bender, 2014). Procedimentos metodológicos Ao longo do per odo de março a junho de 2015, as aulas e avaliações da disciplina, foco do presente estudo, ocorreram conforme o modelo tradicional. Em 17 de junho do mesmo ano, os 34 alunos receberam as instruções e o material para elaboração de um projeto, a ser entregue at o dia 08 de julho, que consistia no arranjo f sico do tipo funcional completo de todas as áreas de produção e de armazenagem (bem como áreas de circulação e acessos) de uma fábrica de um produto fict cio, conforme Matec (2012). O arranjo deveria prever a situação atual e expansões pelos dez anos seguintes. Tamb m foi informado o volume de produção, crescimento anual previsto, pol tica de estoques, perdas nos diversos processos produtivos, jornada de trabalho, pol tica de horas extraordinárias, bem como informações sobre os processos produtivos, equipamentos de produção e forma de recebimento de mat rias-primas. 1 Sendo um arranjo f sico funcional, os alunos precisariam coletar tais informações e identificar as demais necessárias ao dimensionamento das áreas de produção (quantidade de máquinas de cada tipo, espaço reservado à operação e circulação de operadores, espaço necessário à estocagem de material em processo, corredores de acessos internos etc.) e das áreas de armazenagem de insumos e de produtos acabados (dimensões e quantidade de prateleiras e similares, corredores, p direito, acessos de pessoal e para equipamentos de movimentação etc.). Os grupos, compostos por um máximo de quatro alunos, deveriam, ainda, estabelecer a prioridade de proximidade entre as diversas áreas, de tal forma que fosse minimizado o esforço total de movimentação de materiais. Deveriam criar, ao menos, dois diferentes arranjos e compará-los quantitativamente, utilizando o m todo Systematic Layout Planning (SLP) descrito por Muther (1978). Isso exigiu dos alunos, por exemplo, estimativa de dimensões de componentes e suas condições, sendo necessário que os grupos projetassem a forma de embalagem e armazenamento dos componentes e mat rias-primas, calculassem sobras bem como definissem medidas de transportabilidade, entre outras. 1 A atividade original disponibilizada aos alunos pode ser acessada pelo link https://goo.gl/8pdRSq

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