Innovando en la educación superior: experiencias clave en Latinoamérica y el Caribe 2016-2017. Volumen 2: metodologías activas de enseñanza y aprendizaje
VOLUMEN 2: METODOLOGÍAS ACTIVAS DE ENSEÑANZA Y APRENDIZAJE 290 Destaca-se que a maior parte dos alunos que fizeram seus estudos em escolas públicas adv m da porção da população menos favorecida socioeconomicamente. Os mais recentes indicadores mostram que, ao final do Ensino M dio, uma parcela significativa dos estudantes não atinge as competências esperadas nas disciplinas básicas, como l ngua portuguesa e matemática. Esse perfil colocou a instituição diante de uma questão: como fazer com que o estudante seja um protagonista do processo de ensino-aprendizagem? Com pouco tempo para se dedicar ao estudo, devido ao seu perfil de aluno trabalhador, o UNIFAFIBE precisava encontrar uma maneira de engajar o estudante de modo que ele se sentisse desafiado a estudar no pouco tempo que resta a ele fora da sala de aula. Em conversa com o Departamento de Tecnologia da Instituição, surgiu a opção de fazer do Portal Institucional do aluno uma ferramenta de comunicação e interatividade com o professor. Mas se poderia perguntar: qual a razão para se desenvolver uma ferramenta no âmbito da Instituição, se já existiam tantas plataformas dispon veis que proporcionavam a execução da mesma tarefa, entre outras tantas funcionalidades? O Departamento de Tecnologia apresentou à Pró-Reitoria Acadêmica os dados de acesso do Portal Institucional, e ficou constado que o fluxo de acesso diário por parte dos alunos para a verificação de notas e faltas compreendia quase a totalidade do corpo discente. Desse modo, o UNIFAFIBE concluiu que o canal de interatividade deveria ser o Portal Institucional, denominado Estudo. com, pois facilitaria o acesso à postagem do professor, já que o aluno havia criado uma cultura de acesso para a verificação de outras informações. Vale observar que esse mesmo argumento tamb m pode ser utilizado para a situação do professor, que tamb m acessava o Portal Institucional para a postagem de notas e faltas dos alunos. Sendo assim, em uma única plataforma, o professor postaria as notas e as faltas e passaria a postar o material antecipado de suas aulas. Os alunos, em um único acesso, poderiam verificar sua frequência e seu desempenho acadêmico, assim como fazer o download do material. Considerando o perfil do aluno do UNIFAFIBE, essa se apresentou a melhor escolha, já que haveria uma economia no tempo dele. Após o desenvolvimento da ferramenta, era necessário capacitar os docentes para a sua utilização, tanto do ponto de vista t cnico quanto do ponto de vista pedagógico. Quanto ao aspecto t cnico, ou seja, aos procedimentos de postagem, a situação foi resolvida facilmente, já que se tratava de um procedimento semelhante à postagem de faltas e notas. O maior cuidado tomado pela Instituição foi com a dimensão pedagógica. As capacitações docentes tinham por objetivo orientar o professor de que a “antecipação de conteúdo” consistia na postagem de um material que fosse o motivador para o aluno ir à busca de mais dados, informação e conhecimento sobre o tema a ser desenvolvido. Portanto, não se tratava da realização da postagem de um resumo da aula, de um livro ou de um artigo de referência, mas de uma pergunta, de uma situação problema, de uma atividade estimuladora. Nesse sentido, o Assistente Didático-Pedagógico passa a exercer uma função fundamental, pois coube a ele fazer o acompanhamento da implementação dessa nova proposta. Os Assistentes devem semanalmente fazer o acompanhamento das postagens e intervir, se necessário, com orientação ao professor acerca dessas postagens, tanto do ponto de vista quantitativo quanto qualitativo. Al m disso, mensalmente o Assistente encaminha à Pró-Reitoria Acadêmica o Relatório de Acompanhamento Didático, que cont m a relação de docentes, de disciplinas, do número de arquivos postados pelos docentes, assim como do acompanhamento dos downloads realizados pelos alunos; al m de uma análise sint tica desse processo. Como toda mudança, foi necessário um razoável tempo para que os professores e os alunos pudessem compreender a metodologia e colocá-la em prática. No entanto, pode-se concluir que chegamos a 2015 com a consolidação desse processo, que pode ser verificado nos resultados obtidos.
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