Innovando en la educación superior: experiencias clave en Latinoamérica y el Caribe 2016-2017. Volumen 2: metodologías activas de enseñanza y aprendizaje

VOLUMEN 2: METODOLOGÍAS ACTIVAS DE ENSEÑANZA Y APRENDIZAJE 247 prática. ( Aluno I ); Devido à forma como as aulas são organizadas, tenho ficado mais motivado a frequentá- las. Estudar para a prova pr via acaba sendo muito agradável tamb m. ( Aluno J ); Motivar mais a classe, com o passar dos ciclos, e a chegada das provas, vai ficando mais pesado para o aluno, logo a motivação diminui muito. ( Aluno K ); Penso que essa forma de ensino, para essa disciplina, talvez seja uma ótima escolha, apesar de tempo escasso e grande quantidade de atividades para os alunos. ( Aluno L ). (Pesquisa realizada pela docente nos ciclos) Pode-se observar, tanto pelos comentários, quanto pelo ndice IAD, que houve um aumento de motivação para realização das atividades, mostrando que as t cnicas de MAAs adotadas conseguiram motivar os alunos. Não se pode esquecer, que al m dos benef cios das t cnicas aqui apresentadas, que os alunos desenvolveram diversas habilidades, tais como capacidade de trabalho em equipe, desenvolvimento da comunicação, entre outros. Pontos Fortes e Limitações da Proposta Pode-se observar que a metodologia adotada trouxe uma s rie de benef cios para a formação dos alunos. Como ponto forte, al m dos destacados anteriormente, pode-se citar a competência de gestão de projetos desenvolvida nos alunos por meio da aprendizagem baseada em projetos que vai ao encontro da importância, cada vez maior, dos projetos nas organizações. As limitações desse trabalho consistem na não avaliação de competências de gestão de projetos e na carga de trabalho, decorrente das diversas atividades, que imposta aos discentes. Muitas vezes, a carga de trabalho faz com que os alunos não se sintam motivados para o desenvolvimento da aprendizagem. Conclusão Os indicadores utilizados para medição da eficácia da implantação das MAAs nas disciplinas foram: IAD e taxa de aprovação. É poss vel afirmar que as MAAs contribu ram para o desenvolvimento das habilidades desejáveis em engenheiros e previstas na literatura para experiências de ensino ativo: pensamento cr tico (análise, s ntese e avaliação de resultados), design e criatividade, aprendizagem autodirigida, habilidades de comunicação (oral, escrita, etc.), trabalho em equipes multidisciplinares, relacionamento interpessoal, gestão de recursos e prazos, condução de processos de inovação, entre outras. No entanto, identificou-se que as áreas de conhecimento definidas pelo PMI, foram, em algum momento desenvolvidas pelos alunos durante suas atividades, mas estas medições não foram realizadas ao longo da disciplina. Assim, como continuidade desse trabalho, sugere-se o mapeamento de como a aplicação da MAA se relaciona com cada uma das áreas de conhecimento definidas pelo PMI. Acredita-se que ainda há muito a se desenvolver, no que se diz respeito às MAAs, no ensino brasileiro de engenharia. Os benef cios dessas práticas tratam de auxiliar os estudantes a desenvolverem proatividade e a visão cr tica necessária ao profissional demandado pelo mercado de trabalho. O que estas metodologias visam o desenvolvimento de habilidades t cnicas e humanas na tentativa de formar não só engenheiros, mas formadores de opinião e cidadãos. Outro objetivo que pode ser alcançado por estas práticas realçar o sentido e o significado do conteúdo trabalhado por parte do aluno o que teria, em alguns casos, reflexo na valorização e consequente permanência dos estudantes no curso.

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