Innovando en la educación superior: experiencias clave en Latinoamérica y el Caribe 2016-2017. Volumen 2: metodologías activas de enseñanza y aprendizaje
VOLUMEN 2: METODOLOGÍAS ACTIVAS DE ENSEÑANZA Y APRENDIZAJE 140 A aprendizagem por descoberta, ensino por problematização, ensino baseado em problemas (PBL), aprendizagem vivencial ( experiential learning ), são exemplos de m todos que têm o enfoque do processo ensino-aprendizagem no acadêmico (Hirota, 2001). Parte dessa modificação se dá com metodologias ativas, que permitem um protagonismo por parte do discente. Ela se dá graças às atividades dos pesquisadores que se constituem nos propulsores dessas modificações. As pesquisas, que muitas vezes estão associadas a experiências no ensino, propiciam a inserção de novos m todos e melhorias na capacitação do universitário (ou futuro profissional). Podem ser citados alguns exemplos que são utilizados em forma de desafiar a condição do estudante, desenvolvendo um ambiente competitivo, prop cio ao surgimento de soluções inovadoras. Um primeiro exemplo que pode ser citado ocorreu há algum tempo nas aulas de desenho da EPUSP – Escola Polit cnica da Universidade de São Paulo. Introduziu-se a prática de projeto nos cursos como forma de motivação dos alunos e aplicação prática dos conhecimentos por eles adquiridos. Uma das experiências realizadas com sucesso foi o projeto geom trico simplificado de uma barragem, de acordo com requisitos especificados, e a sua construção na forma de maquete em escala (Santos, 1999). Outra experiência organizava uma competição entre os acadêmicos de Engenharia das disciplinas de desenho, no intuito de projetar uma linha de transmissão de energia el trica de alta tensão, criada por equipes que cumprem crit rios definidos antecipadamente, desafiando a busca por uma melhor solução. Na FEUP – Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (Portugal), foi realizado um projeto entre instituições de ensino superior e empresas de construção, co-financiado pela Comunidade Europeia, tendo como objetivo desenvolver a educação e treinamento no uso de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). Al m desse projeto foi inclu da no último ano do curso de Engenharia Civil a disciplina de TIC, que pretende colocar o futuro egresso mais próximo das tecnologias que irá encontrar no mercado. A disciplina atua em três etapas distintas (Soeiro, 2004): • a primeira na identificação das operações da gestão da construção onde poss vel e vantajoso o uso de novas tecnologias; • a segunda nas modificações causadas pelas TIC em operações correntes; • a última consiste na avaliação dos benef cios das mudanças propostas, culminando em um trabalho coletivo documentando as experiências. Outra tradicional atividade em forma de desafio a realizada pela ASCE ( American Society of Civil Engineers ), com acadêmicos americanos, que reproduzem a experiência da canoa de concreto produzida por Joseph Louis Lambot em 1848, tendo que projetá-la e usá-la em testes para verificação de qual a melhor solução para, inclusive, vencer a competição com outros acadêmicos universitários. Outro exemplo são os “Concursos de Resistência de Corpos de Prova de Concreto”, que estimulam a competição na busca do melhor concreto, realizados por diversas escolas de Engenharia Civil. No Brasil tamb m se consolidaram as Olimp adas (dentre diversas disciplinas), sendo muita difundida a conhecida Olimp ada de Matemática. Essas atividades que vêm propiciar os desafios entre grupos de acadêmicos, e outras experiências com simulações, vêm demonstrar que se estão buscando formas alternativas para aproximar a teoria da prática, ampliando o ensino tecnológico do horizonte de aulas tradicionais.
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