Innovando en la educación superior: experiencias clave en Latinoamérica y el Caribe 2016-2017. Volumen 1: gestión curricular y desarrollo de docencia

97 VOLUMEN 1: GESTIÓN CURRICULAR Y DESARROLLO DE LA DOCENCIA A gestão do projeto pautou-se na premissa do trabalho coletivo e colaborativo, isto , buscando sempre compartilhar ideias, propostas, riscos e dificuldades com a comunidade acadêmica, em particular direção, coordenação de cursos, professores e estudantes envolvidos. Uma das estrat gias iniciais foi pontuar aspectos considerados relevantes para justificar o projeto, tais como a falta de motivação de alunos (evasão/reprovação) e professores; a necessidade de contemplar a inter e a transdisciplinaridade; os indicadores que apontam para melhoria do desempenho acadêmico dos estudantes após a implantação das metodologias ativas e as novas demandas internas e externas para as instituições de ensino. Os professores foram, então, instigados a refletir sobre a sua prática docente e seu papel no processo educativo. Foram propostas discussões sobre assuntos relacionados ao contexto atual da educação no ensino superior, tais como o papel da tecnologia da educação, a interdisciplinaridade, o perfil dos alunos chamados de nativos digitais, o novo papel do professor, entre outros. Como desdobramento desses momentos de debate, investiu-se amplamente na Academia de Professores como o meio para a constante qualificação de seu corpo docente, já que, para as Faculdades OPET, as ações de capacitação docente têm como objetivo a ampliação do conhecimento e a operacionalização do trabalho docente em sala de aula dentro de uma visão mais abrangente do processo de ensino-aprendizagem. Acredita-se que a formação permanente do professorado requer um clima de colaboração e que, para isso, preciso “considerar que a formação sempre deve ser desequil brio, desaprendizagem, mudança de concepções e de práticas educativas, as quais permitem resolver situações problemáticas.” 10 Partiu-se tamb m da premissa de que, nas instituições de ensino, a espiral do conhecimento se articula e se prolifera quando os conhecimentos são repassados constantemente, quando os professores disseminam as informações e tornam-se bem-sucedidos nas áreas em que atuam, tornando-se “criadores do conhecimento”, sendo o “negócio principal” a inovação constante, preferencialmente a partir do incentivo ao compartilhamento de conhecimento em equipes. 11 Assim, foram ministrados cursos, palestras, seminários, pain is e oficinas para auxiliar a discussão e a implementação de novas práticas de ensino. As boas práticas desenvolvidas nas várias instâncias da atividade acadêmico-pedagógica nessas oportunidades foram partilhadas entre os docentes e seus coordenadores. O AVA tornou-se a principal ferramenta utilizada no projeto, especialmente como repositório do material utilizado pelos palestrantes e professores facilitadores durante os oito encontros mensais e as três oficinas/workshops na modalidade h brida (presencial e EAD), acontecidas ao longo de 2014-5, al m de ser o canal de comunicação entre os professores e multiplicadores. Os professores inscreviam seus projetos e, em seguida, eram chamados para reuniões com o Comitê criado para acompanhamento e avaliação dos projetos inscritos a partir dos seguintes indicadores: aplicação de uma metodologia ativa; implementação; registro e documentação; apresentação de indicadores; criatividade e inovação. A cada reunião foram dadas orientações aos professores para que seus projetos avançassem, tendo como meta a apresentação dos melhores cases, no formato “TEDTalks” (outro aprendizado decorrente do projeto). Os projetos selecionados se mostraram inovadores e chamaram a atenção pela simplicidade, uma vez que nenhum deles exigiu grandes investimentos ou recursos tecnológicos, o que mostra que as metodologias ativas podem ser utilizadas em diferentes contextos educacionais. Considerando-se que as metodologias ativas promovem a autonomia, o autogerenciamento e a corresponsabilidade do discente pelo seu próprio processo de formação, sua implantação nos cursos da instituição tornou-se uma meta. 10 IMBERNÓN, p. 111. 11 RUGGIERI, Ruggero. A importância da gestão do conhecimento nas instituições. Dispon vel em: http://www.tiespecialistas.com.br/2010/10/a-importancia-da-gestao-do-conhecimento-nas-instituicoes/5/10/2010. Acessado em 7/11/2015.

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