Innovando en la educación superior: experiencias clave en Latinoamérica y el Caribe 2016-2017. Volumen 1: gestión curricular y desarrollo de docencia

76 VOLUMEN 1: GESTIÓN CURRICULAR Y DESARROLLO DE LA DOCENCIA Ao realizarmos a construção coletiva das narrativas, nos constitu mos como autores da própria trajetória; isso tem um sentido valioso na formação do professor e da professora, uma vez que qualificamos essa construção profissional para al m de meros reprodutores de modelos e t cnicas a serem praticados, mas damos centralidade à reflexão nesse processo. A metodologia ativa da construção das narrativas coletivas dá a centralidade desse processo à reflexão, ao diálogo, ao conhecimento de viver, pensar e sentir para al m da individualidade. A experiência como constituinte de saberes propiciada nessa prática em sala de aula. Evidenciamos o que Larrosa nos coloca nesse sentido: “O acontecimento comum, mas a experiência para cada qual sua, singular e de alguma maneira imposs vel de ser repetida. O saber da experiência um saber que não pode separar-se do indiv duo concreto em quem encarna. Não está, como o conhecimento cient fico, fora de nós, mas somente tem sentido no modo como configura uma personalidade, um caráter, uma sensibilidade ou, em definitivo, uma forma humana singular de estar no mundo, que por sua vez uma tica (um modo de conduzir-se) e uma est tica (um estilo)”. (Larrosa, 2002, p. 27) Partilhar palavras, conceitos, entendimentos, sentimentos, , portanto, uma forma de saber a qual possibilita, no ambiente da sala de aula, que nos percebamos como indiv duo e como parte de um coletivo, o qual, se não responde totalmente à complexidade da formação docente, possibilita a percepção do sentido de nossas práticas reflexivas e da capacidade de sermos construtores de saberes frente aos desafios da realidade . Resultados e Discussão As demonstrações transformadoras e a importância de apresentar outra forma de desenvolvimento de práticas docentes a partir de novas experiências discentes imprimiu aos pedagogos e pedagogas em formação, envolvidos nas Metodologias inovadoras, não só a distância de meras reproduções de conhecimento, mas tamb m novas formas de relacionar-se com o saber. Não entravam em contato com saberes prontos, simplesmente, mas participavam da construção de experiências que lhes proporcionavam significativa práxis. Os professores seriam requeridos por aqueles que buscassem conduzir a formação de futuros profissionais nas mais diversas áreas, e que pode ser estimulada por meio de metodologias ativas. A implementação dessas Metodologias pode vir a favorecer uma motivação autônoma, quando incluir o fortalecimento da percepção do aluno de ser origem da própria ação, ao serem apresentadas oportunidades de problematização de situações envolvidas na programação escolar, de escolha de aspectos dos conteúdos de estudo, de caminhos poss veis para o desenvolvimento de respostas ou soluções de problemas para os quais se apresentam alternativas criativas para a conclusão do estudo ou da pesquisa, entre outras possibilidades. As Metodologias ativas têm o potencial de despertar a curiosidade, à medida que os alunos se inserem na teorização e trazem elementos novos, ainda não considerados nas aulas ou na própria perspectiva do

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