Innovando en la educación superior: experiencias clave en Latinoamérica y el Caribe 2016-2017. Volumen 1: gestión curricular y desarrollo de docencia

72 VOLUMEN 1: GESTIÓN CURRICULAR Y DESARROLLO DE LA DOCENCIA saibam trabalhar em grupo e que tenham criatividade na resolução de problemas diversos, cidadãos capazes de conviver e refletir a respeito do mundo que os cerca de uma forma cr tica e participativa.” (Anjos, 2009, p .4) Ainda que não sejam novas nas preocupações dos professores de Ensino Superior, Metodologias ativas vêm fazendo parte das necessárias transformações docentes cada vez mais. O autor supracitado aponta para uma questão que, talvez, possa ser um dos limitadores do desenvolvimento de Metodologias ativas em sala de aula: uma concepção passiva de Educação, entendida como “receber informações” tal como, demonstrados pelas investigações da área educacional, ainda se praticam em todos os n veis de ensino da Educação Básica. Retomemos o que nos alertou Paulo Freire, acerca da “Educação bancária”.Tais práticas impregnam ainda professores e alunos e não se apagam de um momento a outro. Vigora ainda uma expectativa de que aula seja necessariamente momentos verborrágicos, feitos frente a frente na tradicional posição de lousa-professor-carteiras; inovação não significa a utilização dos gadgets atuais para registrar informações inscritas numa lousa, ou mesmo slides em power point exibidos e disseminados a todos os alunos... Aula ativa, aluno ativo, conhecimento apropriado, formação sólida: desafios e conquistas Em nosso exerc cio profissional de sermos Docentes, cotidianamente adentramos as salas de aulas e nos deparamos com Jovens e Adultos acadêmicos: alguns já cansados por um dia de trabalho, outros compenetrados e ávidos por aprender; uns mais cônscios de saber o que fazem ali, outros nem tanto; uns dedicados, outros absortos; uns com sólidas bases teóricas trazidas de n veis de ensinos anteriores, outros com formação fragilizada e temerosos em conseguir cruzar a fronteira de ter uma formação em n vel superior. Encontramos ali, na confluência da aula a ser ministrada, competindo curiosidade exagerada por um “o que fazer” rápido, cansaço, displicência com a própria formação, compromisso s rio e rigoroso com a formação sólida e necessária na contemporaneidade. O que fazemos nós, professoras do Curso de Pedagogia, cuja principal lição nossa vivência cotidiana possibilitada em cada aula? Apostamos nas aulas ativas, vivas, dinâmicas que envolvem processos coletivos de se relacionar com o outro e com o conhecimento. Dessas aulas, experiências nos instigam, nos inquietam e nos mobilizam a divulgarmo-las para ampliar nossas reflexões Os alunos que temos diante de nós, a cada dia de aula trazem consigo mais do que sua própria materialidade: trazem vivência de anos de escola e alta carga horária de aulas expositivas, listas e listas de itens para decorar. Depois de uma rotina diária extenuante, de trabalho e preocupações que trazem de casa, enfrentam o locus acadêmico, e acreditam transformá-lo nessa mesma cotidianidade. Na carteira em que repousam

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