Innovando en la educación superior: experiencias clave en Latinoamérica y el Caribe 2016-2017. Volumen 1: gestión curricular y desarrollo de docencia
71 VOLUMEN 1: GESTIÓN CURRICULAR Y DESARROLLO DE LA DOCENCIA tradicional, para efetivamente alcançar a formação do sujeito como um ser tico, histórico, cr tico, reflexivo, transformador e humanizado. “ ( Gemignani , 2012, P.1) A mera transferência de conhecimentos resulta em prática que encontra sua identidade em uma imensamente limitadora capacidade de criação e de transformação. A informação que se traduz em um vazio de reflexão e criação não corresponde aos desafios de resolução de problemas coletivos, de cidadania e de demandas de intervenção e mudanças na realidade social com que, hoje, se deparam nossos jovens e adultos em formação acadêmica e profissional. Sua participação, seu protagonismo e interação com o conhecimento e a construção de seu saber não podem se resumir em serem receptores passivos de informações que se restrinjam a palavras a serem repetidas. Urge que nossas práticas em sala de aula tamb m se transformem, pois são justamente a fórmula necessária da transformação de cidadão e profissional que a Educação universitária adquire na atualidade. As urgências e emergências de um mundo em cont nua crise material e moral colocam hoje, a cada docente, a responsabilidade de organizar o conhecimento a ser trabalhado em sala de aula de maneira ativa e participativa com os jovens acadêmicos em seu vir-a-ser-profissional e cidadão. Berbel (2011) define bem esse conflito, refletindo sobre a aprendizagem do aluno nessa dimensão de construção conjunta do conhecimento em sala de aula : “O engajamento do aluno em relação a novas aprendizagens, pela compreensão, pela escolha e pelo interesse, condição essencial para ampliar suas possibilidades de exercitar a liberdade e a autonomia na tomada de decisões em diferentes momentos do processo que vivencia, preparando-se para o exerc cio profissional futuro. Para isso, deverá contar com uma postura pedagógica de seus professores com caracter sticas diferenciadas daquelas de controle.” (Berbel, 2011, p. 30) A perspectiva do docente em assumir a postura controladora e de centralidade do que se desenvolve em sala de aula pode tamb m ser analisada seguinte forma: “É uma tradição, a única forma como esses professores foram apresentados aoensinoe à avaliação.Édif cil umamudançade concepção tão profundamente enraizada ao longo de suas vidas. É uma caminhada por estradas nunca antes exploradas, rumo ao desconhecido. É da que surge toda essa resistência por parte dos professores. Mas preciso explorar, buscar, pesquisar, conversar, discutir, tentar, criar, reelaborar, a fim sempre de promover uma prática adequada aos discentes. Não um trajeto fácil, pelo contrário, um caminho árduo e, por vezes, at doloroso, por m, muito mais satisfatório e realizador, exatamente por estarmos certos de que, acima de t cnicos ou profissionais, formaremos seres-humanos autônomos e dispostos a aprender cada vez mais, que
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