Innovando en la educación superior: experiencias clave en Latinoamérica y el Caribe 2016-2017. Volumen 1: gestión curricular y desarrollo de docencia

197 VOLUMEN 1: GESTIÓN CURRICULAR Y DESARROLLO DE LA DOCENCIA formação de um profissional ativo e apto a aprender a aprender” (MITRE, 2.008, p. 2.135). Foi assim que nasceu o projeto do LMI: com o objetivo prec puo de considerar o aluno como sujeito de seu processo de aprendizagem, e, tamb m, entendê-lo como sujeito inacabado e que, como ser humano, deve construir-se e só pode fazê-lo de dentro para fora, ou seja, entendendo que a educação, de forma geral, produção de si próprio e implica tempo e atividade. E, para haver atividade, o aluno precisa mobilizar-se. Dentro desse contexto de atividade, de autonomia dos estudantes, de aprendizagem ativa, sabe- se, tamb m, que a tecnologia pode desempenhar um importante papel no ensino, garantindo que a aprendizagem seja o resultado do diálogo e da produção de novos conhecimentos atrav s das novas m dias, tornando o conteúdo mais relevante. Em resumo, a aprendizagem ativa funda-se na participação ativa do sujeito e sua atividade autoestruturante, o que supõe a participação pessoal do aluno na aquisição de conhecimentos, de maneira que eles não sejam uma repetição ou cópia dos formulados pelo professor ou pelo livro-texto, mas uma reelaboração pessoal, ou seja, resultado de mobilização. Mobilizar-se pôr recursos em movimento; mobilizar-se tamb m fazer uso de si próprio como recurso. E, justamente, partindo dessa premissa, projeta-se o Laboratório de Metodologias Inovadoras com a finalidade de mobilizar o aluno, propondo atividades para as quais os alunos, quando nelas investirem, farão uso de si mesmos como de um recurso, uma vez que as atividades – e as metodologias que lhes dão suporte (como fulcro do presente projeto) – remetem a um valor: o de tornar-se sujeito. Pensar o aluno como sujeito de sua própria educação significa entender tamb m o professor como mediador. No entanto, esse papel contraria históricas premissas constru das para o trabalho do professor, especificamente aquela segundo a qual a função docente resume-se ao ensino de um corpo de conhecimentos estabelecidos e legitimados pela ciência e cultura, conforme afirma Cunha 2 (2004). Para o LMI, se nossa meta refere-se à apropriação do conhecimento pelo aluno, para al m do simples repasse da informação, preciso se reorganizar: superando o aprender, que tem se resumido em processo de memorização, na direção do apreender, segurar, apropriar, agarrar, prender, pegar, assimilar mentalmente, entender e compreender. Da a necessidade atual de se revisar o ‘assistir aulas’, pois a ação de apreender não passiva. O agarrar por parte de aluno exige ação constante e consciente: exige informar-se, exercitar-se, instruir-se. O assistir ou dar aulas precisa ser substitu do pela ação conjunta do fazer aulas. Nesse fazer aulas que surgem as necessárias formas de atuação do professor com o aluno sobre o objeto de estudo, e a definição, escolha e efetivação de estrat gias diferenciadas que facilitem esse novo fazer (ANASTASIOU, L. Das Graças, 2009) 3 . 2 CUNHA, Maria Isabel da. Educação, Porto Alegre, ano XXVII, v. 54, n. 3, set./dez. 2.004. 3 ANASTASIOU, L. Aprender e Apreender e processos de ensinagem. ANASTASIOU, L a das Graças Camargos; ALVES, Leonir Pessate (org.). Processos de Ensinagem na Universidade: pressupostos para as estrat gias de trabalho em aula. 8. ed. Joinville, SC: Editora Univille, 2.009.

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