Innovando en la educación superior: experiencias clave en Latinoamérica y el Caribe 2016-2017. Volumen 1: gestión curricular y desarrollo de docencia

106 VOLUMEN 1: GESTIÓN CURRICULAR Y DESARROLLO DE LA DOCENCIA à medida que o docente tem mais tempo de casa, e não tão significativamente aqueles que estão entre 1 a 6 anos de contratação. Outro dado significativo refere-se ao perfil geracional. Verificou-se que 34% dos utilizadores das novas metodologias pertencem à geração Y, 21% à geração X (acima de 35 a 52 anos) e 6% à geração Baby Boomer (acima de 52 anos). Embora a composição etária dos docentes da instituição seja predominantemente X, os mais jovens (geração Y) e os docentes com maior titulação foram os que se engajaram com maior prontidão à pol tica de inovação da IES. Aqueles com mais tempo de casa e mais idade foram os mais resistentes. Diversificar metodologias para aprendizagem ativa A diversidade de estilos e preferências de aprendizagem dos alunos e as habilidades desejadas para os profissionais do s culo XXI estimularam a adoção, no contexto institucional, de metodologias de ensino centradas nos estudantes, ao lado das tradicionais, centradas no professor, que têm na aula expositiva o seu maior apanágio. Isso, por se entender que metodologias ativas de aprendizagem favorecem a aquisição de conteúdos e de competências e habilidades, necessárias ao profissional em “formato T” 9 . Diante deste cenário, as metodologias adotadas para implantação em uma primeira fase do projeto de inovação da Toledo Prudente (at 2016) foram: Peer Instruction (Aprendizagem entre os Colegas), Team- Based Learning (Aprendizagem Baseada em Equipes), Problem-Based Learning (Aprendizagem Baseada em Problemas) e Project-Based-Learning (Aprendizagem Baseada em Projetos). A bibliografia sobre as referidas metodologias bastante extensa, mas destacam-se os referenciais norteadores de Mazur (2015), Michaelsen, Sweet & Parmelee (2008), Serva (2014), Ribeiro (2010), Stolk et al. (2009), Bender (2014) e Musa et al. (2012). Tais metodologias têm em comum sua ênfase na aprendizagem ativa. Conforme Michael Prince (2004), a aprendizagem ativa define-se por m todos de instrução que envolvem os alunos no processo de aprendizagem, diferentemente do ensino tradicional, no qual os alunos recebem passivamente as informações de um instrutor por meio de palestras, as chamadas “aulas expositivas”. Com base em pesquisas sobre a utilização das metodologias ativas na IES, observou-se que estas produzem alto impacto na aprendizagem e na aprendizagem profunda, al m de irem ao encontro das necessidades percebidas (os perfis ‘real’ e ‘ideal’): 1) Metodologias centradas no aluno; 2) Dinamismo na condução das aulas; 3) Aprendizagem entre pares/equipes, estimulando habilidades de interação social, resolução de conflitos e comunicação; 4) Integração entre teoria e prática e desenvolvimento de habilidades “mão na massa”; 5) Pensamento cr tico; e 6) Aprendizagem centrada na resolução de problemas e em pesquisa. Pontualmente, serão relatadas algumas percepções sobre resultados alcançados com o Peer Instruction, Team-Based Learning e Problem-Based Learning , baseando-se em pesquisas do LAP, nomeadamente nos trabalhos de Gonçalves e Turino (2015), Couto e Jurazeky (2015) e Marques e Vilhegas (2015). 9 ‘T-shaped Professional’ como tem sido chamado o profissional desejado pelo mercado, que deve reunir competências multidisciplinares (v rtice horizontal do T) e conhecimento aprofundado em sua disciplina (verticalidade). Cf. MORELL, 2014.

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