Relaciones Chile-Brasil en la década de los noventa
RELACIONES CHILE-BRASIL EN LA DECADA DE LOS NOVENTA América LaLina, se continuar esta história, teríamos desta forma vinte porta avióes a embelezar os nossos mares e definiríamos América Latina como um conjunto de países subdesenvolvidos cercados de porta avióes por todos os lados. Até a Bolívia encontraria razoes para comprar um porta avióes para o Lago Titicaca para defender-se dos bombardeios aéreos. E'ise quadro mostra a mudan~a pois em lugar de vinte fronteiras fechadas, vinle confrontos, vinte adversários, a mentalidade mudou. Hoje a preocupa~ao geral é outra, nao é a do confronto e sim o da solidariedade, nao é o da inimizade mas é"o da aproxima~áo. E a segunda obseva~áo que fa~o é que esta unidade está se dando como Coi observada pelos dois parlamentários que aqui falaram em nome da liberdade. Hoje ainda o Senador Pedro Simón lembrava-me que nao entraram para a Comunidade Européia os países nao democrá– ticos enquanto autoritários, E'ipanha,' Portugal e Grécia. Somente entraram quando se fizeram democráticos. No regime das ditaduras, o Parlamento Latino-americano que já havia sido constituído, foi praticamente abafado. O renascimento da integra~ao da'América Latina está coinci– dindo com a abertura democrática. Nós estamos vivendo urna época histórica excepcional. Pela primeira vez na história da América do Sul, todos os países estao sendo governados por homens eleito pelo POyo. Adversários ou nao, é o pavo que tem eleito; é o regime democrático e náo há dúvida de que a integra~áo é fruto e está ligado a democracia. O grande valor que neste Seminário foi destacado por todos e que é o maior valor da vida pública é sem duvidaa democracia. A integra~áo terá que ser feita de caráter democrático. Nao é urna . paJavra vaga, nao se trata de urna democracia formal. Democracia significa até mesmo na sua origem, "governo do pavo". A integra~ao na América Latina, será urna integra~áo das popula'iles e nao dos governos ou dos empresários ou deste ou do aquele setor isolado; deve ser urna integra~ao das popula~oes. Nilo se trata de voltar ao passado, trata-se como se ve nestes Congressos que se realizam em todos os países de América Latina de construir urna democracia que ao meu ver deve ter marcos: primeiro social, segundo participativo e terceiro pluralista. Aliás estes pontos foram abordados. Primeiro social porque o maior problema da América Latina é a miséria, a desigualdade, é a injusti~a que atinge a imensa maioria /268/
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