Relaciones Chile-Brasil en la década de los noventa

André Franco Móntoro Apesar das dificuldades, o sentimento de integra~áo na América Latina caminha a todo vapor e a prova está nesta reuniao. A preocu– pa~ao de todos foi a de encontrar eaminhos de entendimentos. Para que se tenha uma idéia desta mudan~a eu me permito citar um exemplo, porque a história é uma grande mestra. Há pouco mais de vinte anos, tivemos urna reuniao em Sao Paulo para discutir assuntos de América Latina. Falou em primeiro lugar o Deputado brasileiro Clóvis Garcia e criticou a compra de um porta avióes pelo Brasil dizendo que os milhóes de dólares que se gastaram podia ser aplicados na solu~áo do problema da tuberculose e deu várias outras razóes. Levantou-se em seguida o delegado argentino e disse "quan– do o Brasillevantou o problema do porta avióes, a Argentina rapida– mente cuidou de comprar seu porta avióes com uma condi<:íáo de que ele seria entregue a Argentina no máximo um mes antes da entrega do porta avióes do Brasil". LevantoU-se em seguida o delegado chileno que era Tomás Reyes Vicuña, que depois foi Presidente do Senado e disse "la desgracia continúa, porque a nosotros chilenos, poco importa que Brasil tenga o noportaviones, pero la compra de un portaviones por la Argentina, despierta en Chile el interés de también comprar uno". Parece brincadeira, mas a história continuou, levantando o delegado peruano Héctor Cornejo Llaves, cujo, também foi Presi– dente do Senado deste país e disse "a nós peruanos, dizia ele, nao importa que o Brasil ou a Argentina tenha um porta avióes, mas se o Chile compra o Peru vai ter que comprar fatalmente" e acrescentou - o jornal "El Comercio", que é o grande diário de Lima, a poueo mais de um mes publicou o seguinte título na prirneira página "Alerta peruanos, o Chile se prepara para comprar um porta aviócs". Era a prepara<:íao psicológica do pavo peruano para aceitar ou aplaudir a compra de um porta aviócs. Certamente propaganda feita pelos vendedores de porta avióes para os países do terceiro mundo e como somos vinte na~s na /267/

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