Corea, perspectivas desde América Latina: IV encuentro de estudios coreanos en América Latina
Cincuenta alÍos tÚ relaciones tÚ Brasil y Corea del Sur: etJIJlución politico-diplamdtica y tÚ comercio e inversiones Nass rela~oes político-diplomáticas entre o Brasil e a Coréia do Sul é no– tável o aumento das atividades diplomáticas, com destaque para as recentes visitas presidenciais e a cria<yao da Comissao Mista Bilateral e da Comissao Brasil-Coréia Século XXI. Por meio destas comissoes as discussoes para au– mento da coopera~ao nas áreas de investimento, ciencia e tecnología, matéria penal, tributa~ao e energia tem crescido continuamente. Os vários acordos bilaterais firmados, em sua maioria a partir dos anos de 1990, tem exercido, basicamente, o papel institucional para a atua~ao de empresas privadas, ao invés de resultar em projetos específicos entre os dois governos. Além disso, há também progressos, embora tímidos, nos estudos para firmar o Acordo de Comércio entre o Mercosul e a Coréia do Sul. Os diferentes rumos que cada economia tomou a partir da década de 1980, tem influenciado sobremaneira as rela~oes económicas e comerciais. A Coréia do Sul, ao atingir um maior grau de industrializa~ao em ramos com maior valor agregado, conseguiu obter mudan~as na sua posi~ao na Divisao Inter– nacional do Trabalho, ao passo que o Brasil, essa mudan<;a tem sido pouco expressiva. Sendo assim, essa rela<;ao é marcada por certo desequilíbrio que desfavorece ao Brasil, nao somente em termos de saldo da balan<ya comercial - deficitária na maior parte dos anos nas últimas duas décadas, como também em termos de número e experiencia de internacionaliza\ao de suas respecti– vas empresas nacionais. Coréia do Sul é um importante parceiro comercial do Brasil e a presens:a de investimentos diretos sul-coreanos em território brasileiro refor<yam as rela\oes comerciais. A assinatura do Acordo para a Promo<ráo e a Protes:ao Mútua de Investimentos teve um papel importante no aumento de investi– mentos coreanos no Brasil até a crise asiática em 1997. Além do acordo, o momento de crescimento económico brasileiro no início da década de 1990, e a sua abertura aos investimentos estrangeiros e a forma<rao do Mercosul con– vergiram com os objetivos das empresas coreanas de buscar novos mercado. Contudo, o cenário económico internacional desfavorável no final da dé– cada de 1990, iniciado eom a erise na Ásia (1997-1998), seguido pela erise na Rússia (1998-1999), e a instabilidade económica em toda a América Latina, re– sultou no constrangimento de novos investimentos sul-coreanos no exterior, inclusive no Brasil. Esse cenário muda após a reestrutura\ao da economia da Coréia do Sul, no inicío do século XXI, pois aumentam as visitas presidenciais, 84 Corea, perspectivas desde América Latina
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