Libro de Actas. 2° Congreso de Educación y Pedagogía
Libro de Actas 2° Congreso de Educación y Pedagogía de la Universidad de Chile. CEDUP 2025 Santiago, Chile 15-17 enero 2025 268 Após a aprovação em Comitê de Ética, foi realizada pesquisa empírica, por meio de pesquisa de campo, em que houve a aplicação de cinco diferentes questionários junto a distintos atores das universidades envolvidas no trabalho. Dentre estes atores estavam gestores institucionais, assessores pedagógicos, docentes participantes e não participantes de programas institucionais de formação didático-pedagógica. Para tal coleta, foram definidas categorias de análise que permitissem alcançar o objetivo traçado, sendo elas: a) concepção de assessoramento; b) perfil do assessor; c) política institucional de formação docente: e d) legitimidade da prática de assessoramento. Os resultados sinalizaram que há singularidades no serviço de assessoramento pedagógico, ainda que em diferentes culturas institucionais. Muitos dos serviços se organizam em torno da oferta de formação didático-pedagógica com temas pontuais, recorrentes no cotidiano da docência universitária. Entretanto, destaca-se que o trabalho ainda se faz invisível em muitas frentes importantes de atuação do serviço de assessoramento, necessitando de maior reconhecimento institucional para garantia de sua efetividade. É sincrônico, nesta lógica, o movimento pela busca de valorização do trabalho e pela sustentabilidade, quer financeira quer de recursos humanos, dos espaços responsáveis pela formação didático-pedagógica em serviço. Há, então, uma preocupação sistemática e significativa, na fala dos participantes, referente ao impacto que os gestores institucionais podem vir a trazer na construção e implementação de políticas de formação continuada em serviço dos seus professores. Referindo-se, portanto, às questões de legitimidade e reconhecimento, é síncrona a compreensão de que tais elementos podem conduzir o serviço a uma condição de profunda contribuição com a excelência da prática pedagógica no ensino superior, apoiando a organização do trabalho pedagógico docente por meio da formação e da intervenção didático-pedagógica. Reconhecemos, enfim, que as questões aqui pontuadas necessitam ser assumidas pela gestão, porque contribuiriam para a qualificação da universidade como instância formativa primária, também quanto a formação em serviço. Caso contrário, continuaremos a revelar uma luta permanente pela sustentabilidade destes setores, sob uma evidente despreocupação com a formação didático-pedagógica dos professores da educação superior.
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