La ciudad como campo de estudio morfológico: Escenarios latinoamericanos en tiempos de crisis
367 sintática, reconhecemos uma diversidade bastante grande de usos, onde ati- vidades comercias e de serviços se mesclammeio a numerosas áreas residen- ciais. Percebe-se que a grande quantidade de moradias presente nesta porção tem relação direta com a localização da Universidade Regional de Blumenau. 6.4. A Leitura da copresença Considerando as viáveis descritas por TENÓRIO (2012), buscamos co- rrelacionar os atributos até agora vistos com a apropriação dos lugares públicos. Nesta análise consideramos perceber indicadores relacionados à: –“Gente”: O centro histórico se insere nesta característica concentrando uma eleva- da apropriação urbana, garantida pelo alto índice de atividades comerciais e de serviços, onde se estabelece uma relação bastante explícita entre in- teriores de usos comercias e o exterior público, propondo inúmeras pos- sibilidades de interações sociais. Uma ocupação bem mais diluída ocorre no centro sintático, onde não percebemos a quantidade de gente como no centro histórico. Em parte do tempo o movimento da rua é garanti- do pelos carros, que aumenta consideravelmente em horários de pico. Os pedestres se apropriam das calçadas em maior número quando as ativi- dades institucionais universitárias estão prestes a iniciar ou finalizar. –“Gente Variada”: Em ambos os centros é notada uma diversificação dos padrões de arran- jos sociais. Na porção histórica, o grande número de gente diferente se dá pelo significado do lugar. Sendo praticamente um centro de finanças e de atividades comerciais de Blumenau, pessoas de todas as partes da cidade, e de outras cidades ali se encontram. Na porção sintática, a diversidade de gente também é bastante percebida, principalmente próxima à região universitária. Com um importante papel a nível regional, a FURB atrai es- tudantes dos mais diversos lugares do país e do mundo, garantindo um con- teúdo social tão diverso quanto aquele que percebemos no centro histórico. –“Gente sempre”: Uma grande apropriação urbana ocorre na porção histórica da cidade, com muita gente e gente diferente (fig.4) . Porém, após as 18:00 horas um esva- ziamento toma conta do centro (fig.5) . O espaço que detém a maior vida urbana da cidade durante o dia, à noite se transforma em um lugar inós- pito. Os finais de semana seguem com este cenário sendo que em alguns dias o centro histórico recebe atividades culturais como tentativa de rea- nima-lo. Reconhecemos um sinal claro da falta de estruturas sociais em consequência da ausência de usos residenciais. Diferente da porção cen- tral de Blumenau, o centro sintático consegue estruturar uma coopresença para fora dos horários comerciais, durante e no final da semana. Mesmo
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