La ciudad como campo de estudio morfológico: Escenarios latinoamericanos en tiempos de crisis
304 04 Morfologías urbanas Localização do bairro Centro nos limites do município de Vitória. Em se tratando da história das áreas centrais urbanas é o patrimônio edi- ficado que aflora como detentor dos vestígios materiais da memória do lugar. Nada mais do que o óbvio, a tridimensionalidade impregna, toca, assalta aos olhos, enumeram-se e nomeiam-se catedrais, claustros, caste- los, edificações civis. Entretanto, estes não são os únicos remanescentes materiais do passado na cidade e, por hipótese, nem mesmo os mais an- tigos posto que há um nível da materialidade que vem do passado no pla- no bidimensional, no traçado urbano, nos espaços públicos, nas ruas e nas praças, no “chão da cidade” (Portas, 2005). Autores como Lavedan (1926), Conzen (1960), Muratori (1963), Pinon (2008), Dias Coelho (2014), den- tre outros, dão especial atenção a esta questão ao tratar da identificação da persistência do espaço público, incluindo o tempo como dimensão de análise da forma naqueles tecidos que resulta de um processo sedimentar. fig1. Mapa do bairro Centro com demarcação dos limites adminis- trativos e das praças existentes em 2018. A identificação das Praças (reconhecidas pelo poder público municipal por meio de decretos) segundo as toponímias: 1. Praça Cecília Monteiro; 2. Praça Roosevelt; 3. Praça João Clímaco; 4. Praça Josepha Hozanah; 5. Praça Ubaldo Ramalhete Maia; 6. Praça Dom Luiz Scortegagna; 7. Praça Costa Pereira; 8. Praça do Rotary; 9. Praça Francisco Teixeira da Cruz; 10. Praça Pio XII; 11. Praça Odilon Souza Barboza; 12. Praça Hilderico Araujo; 13. Praça Pedro Caetano; 14. Praça Manoel Silvino Monjardim; 15. Praça Getúlio Vargas. Fonte: Botechia, 2018.
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