Migración internacional de enfermeras/os de América Latina 2010-2019

82 Migración internacional de enfermeras/os de América Latina 2010-2019 o ano todo com média anual variando de 26 o C a 28 o C. O clima Subtropical, por sua vez, ocorre unicamente na região Sul, com chuvas bem distribuídas e apresenta médias anuais em torno de 18 o C com alta amplitude térmica (Medina, 2021). Perfil social No Brasil, em 2019 , de acordo com o IBGE, a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade foi estimada em 6,6% (11 milhões de analfabetos), com tendência de queda. Destes, 56,2% (6,2 milhões de pessoas) viviam na região Nordeste e 21,7% (2,4 milhões de pessoas) no Sudeste. Comparado com 2018 (6,8%), houve uma redução de 0,2 pontos percentuais no número de anal- fabetos no país, o que corresponde a uma queda de pouco mais de 200 mil analfabetos em 2019. É importante ressaltar que o analfabetismo está diretamente associado à idade, sendo que, quan- to mais velho o grupo populacional, maior a proporção de analfabetos. Assim, em 2019, 18% dos analfabetos (6 milhões de pessoas) estavam na faixa de 60 anos ou mais, 11,1% entre pessoas com 40 anos ou mais, 7,9% entre os com 25 anos ou mais e 6,6% entre a população de 15 anos ou mais, indicando que a população mais jovem está tendo maior acesso à educação e sendo alfabetizadas ainda crianças (IBGE, 2019). Da mesma forma, os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios -PNAD, mostram que a grande diferença entre pessoas brancas e pretas ou pardas no que concerne à questão. Com efeito, em 2019, 3,6% das pessoas de 15 anos ou mais de cor branca eram analfabetos, enquanto entre par- dos e pretos, o percentual chega a 8,9%. Já no grupo etário de 60 anos ou mais, a taxa de analfabe- tismo das pessoas de cor branca alcançou 9,5% e entre as de cor parda ou preta, 27,1% (IBGE, 2019). Nível de Instrução e Anos de Estudos. Com relação ao nível de instrução, a PNAD aponta que em 2019, a proporção daqueles com 25 anos ou mais de idade que terminaram a educação básica obrigatória -ensino médio- alcançou 48,8%, sendo que o percentual de pessoas com ensino superior completo passou de 15,5% em 2018 para 17,4% em 2019. Em relação a média de anos de estudo das pessoas de 25 anos ou mais, foi 9,4 anos em 2019. As re- giões Sudeste, Sul e Centro-Oeste apresentaram as maiores médias, acima da média nacional (10,1, 9,7 e 9,8 anos, respectivamente), enquanto que as regiões Nordeste e Norte tiveram as menores médias, abaixo da média nacional (8,1 e 8,9 anos, respectivamente). O número médio de anos de estudo das mulheres foi maior que o observado entre os homens – 9,6 e 9,2, respectivamente. E com relação à cor ou raça, a diferença foi considerável, sendo 10,4 anos de estudo para as pessoas de cor branca e de 8,6 para as de cor parda ou preta.

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