Tendencias literarias emergentes

18 ría" p r e s u p o n e sin duda j e r a r q u i z a r la s o c i e d a d d i v i d i é n d o l a , a s e m e j a n z a del m o d e l o t e o l ó g i c o en que se i n s c r i b e la r e l ación C r e a d o r / C r e a t u r a s , en tre los a u t o r e s d e t e n t a d o r e s del s e n t i d o y l e c t o ­ res c o n s u m i d o r e s de sentido. Los textos de E n v é s , p o r el contrario, s u s t i t u y e n la r e l a c i ó n d i s j u n t i - v a e ntre dos tipos j e r a r q u i z a d o s de i n d i v i d u o s p or u n a r e l a c i ó n d e s j e r a r q u i z a d a en que c a d a uno de e- ellosc'dev'fene e s c r i t o r y l e c t o r en un m o v i m i e n t o c o n s t a n t e m e n t e reversible. Tiene razón, R oberto (5)., cuan d o dice que el t í t u ­ lo de e s t a revista, e v i d e n c i a e x p l í c i t a m e n t e el pri v i l e g i o que sus a utores o t o r g a n a la faz o c u l t a del s ello (Envés 3). Este es p r e c i s a m e n t e el n i ­ vel en que tam b i é n p e r c i b o la i n s c r i p c i ó n trans- g r e s o r a de e s t a serie textual en la h i s t o r i a de la d e n o m i n a d a "poesía c h i l e n a joven", p r e d o m i n a n t e ­ m ente i n m e r s a en el l o g o c e n t r i s m o . R e v e r s o , es de cir, m o s t r a c i ó n de la p r o d u c t i v i d a d textual, del t r a b a j o de la e s c r i t u r a que hace el texto, d i s i m u ­ lado p o r el anverso, esto es, p or la t e o r í a r e p r e ­ s e n t a t i v a d é l a letra, por la s u b o r d i n a c i ó n del "grama" a la "phoné". E nvés es este s ello que me e n v í a de n u e v o a las e s c r i t u r a s i n n o m b r a b l e s ". G i l b e r t o Triv i ñ o s ; E N V E S 5 (5) "{...) Al rehacer el trayecto del poema, sufriendo su síntesis ambigua y gozando su su­ peración evanescente, no dejo de sentir el sentido de su inserción en esta revista: ENVES es su título: lo que leo como acto de privilegiar la faz oculta del sello (su es­ palda, acota el Diccionario), lo que supone que la comprensión de su haz (de su cara), ' es siempre posterior a la anticipación de su envés. Esta revista, estos textos, tam­ bién responden al ''Sésamo ábrete" de la cueva de Alí Babá pero, a su diferencia y qui­ zás para despistar a los ladrones, sólo se abren cuando se les interpela desde dentro, palpando su envés". Roberto Hozven; ENVES 3.